Este fim-de-semana foi um dos últimos que tenho aqui “à Napole” por isso quis aproveitá-lo bem…
Na sexta-feira, depois de sair do lab, apanhei boleia com o Gianni, para casa. Nunca tinha andado de Vespa, foi muito giro... Depois do jantar fui com ele a um bar engraçado, perto da faculdade de engenharia. Não me lembro do nome e, mesmo que queira lá voltar sem ele, acho que não vai ser possível, porque não faço ideia de como se vai para lá, só sei mm que depois da faculdade de engenharia n andámos muito... Era fixe o bar, mas era um bocado pesado demais para mim, ele percebeu. Vim embora cedo, até porque o desgraçado, àquela hora (cerca das 23:30) ainda ia apanhar o comboio para a terrinha dele... Mas foi bom, e o Ninno é mesmo um fixe. Bue simpático, muito inteligente e muito equilibrado. (Ah, falta dizer que tb é muito bom!)
No Sábado de manhã, apesar da enorme vontade de dormir, lá me levantei para ir para Capri. Levantei-me para nada, porque o porto estava aberto em Nápoles mas estava fechado em Capri, por isso, niente… Estava com o pessoal que já conhecia e com alguns amigos deles (podres de bons) que passei a conhecer, e, para não desperdiçarmos o tempo, acabámos por vaguear por ali para eu conhecer alguns cantos escondidos e ocasionalmente, muito giros. Va bene!
Depois do almoço fiquei sozinha e foi aí que aconteceu um dos episódios mais interessantes do dia. Quando estava pela Piazza San Domenico (que, às vezes que me refiro a este sítio, já devem ter percebido que gosto muito) junto à entrada do Orientalle estava uma montagem de um boneco em forma de protesto contra algumas medidas do governo. Deixo a foto abaixo:
Depois disto e de mais umas voltas por Spaccanapoli, o Benito voltou para as aulas, pedindo-me que passasse pelo Orientalle, que ele anda sempre por lá, e eu encontrei o Özgür, o turco que mora comigo. Mais umas voltas por ali, e mais umas fotos:
No Domingo de manhã, tive a minha tão esperada manhã de sono! Dormi mesmo a manhã toda e soube-me pela vida. Depois do pequeno almoço fui a Puzzuoli. Uma vilinha piscatória a Norte de Nápoles que tem também umas ruínas fantásticas de uma estância balnear do tempo do império romano. São mesmo muito bonitas as ruínas, como eu acho que conseguem ver. (Por falar em ruínas, temos de tirar um dia para ir visitar Conímbriga…)É fantástico imaginar o mundo naquela altura, com base nestes vestígios… Foi, sem dúvida, uma época áurea, com a qual temos muito a aprender…
Mas para além das ruínas, Puzzuoli é muito bonito, tem um castelo que, infelizmente não pude visitar por causa das obras de recuperação que estão a decorrer. Do pequeno e pobre porto de pesca pode ver-se o resto da baía, a ilha de Capri e a ilha de Nisida, que, na verdade, com maré baixa, é uma península, com um quase vestigial braço de terra que a liga a um cabo. Aquela vista, sobre um mar azul e mais calmo que um lago suíço, é simplesmente fantástica… Ali, não se consegue pensar em problemas nem em saudades. Ali, com aquele cheiro a mar e aquele sol a brilhar e a inundar a vista e a alma é-se só feliz.
Simples e humildemente feliz…
entao e fotos com o comunista bom?
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