AVISO!

A leitura deste blogue é expressamente
desaconselhada a todos aqueles que não tenham uma caneca de cerveja (fresca e biba) na mão!

sábado, 11 de outubro de 2008

Ali ao número 11, Chamaram-lhe Cuca

É uma janela azul e outra verde
Visto de quem desce
Um chão de madeira com escadas
E lá dentro
Capas negras e rasgadas e sujas de pó
(Pó que não se sacode para que as memórias ali permaneçam)
De gargalhasdas ébrias e sóbrias ao deitar
Sons de pés descalços em noites quentes e bancos frios
Em lugares onde vivemos, 
sorrimos e perduraremos
Conversas eternas em sítios banais nunca esquecidas
Nunca mais
São capas traçadas numa noite sem vento 
ao choro de guitarras que falam no silêncio
Capas pisadas no chão que nos pertence
Copos e tascas velhas que guardam promessas
São dias que se sentem à noite
Noites que se confundem de dia
Paredes de cor que contam A História
e vão guardar sempre pedaços de nós
E selam saudades que (me) rasgam o peito.

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Pintas a Presidente :D