Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
_António Gedeão
Claro que aqui tinha de deixar um apontamento científico...
lol
Pascácia!
ResponderEliminarSabes onde é que podes meter essas coisas de ciências e de químicas? sabes?
Estão mete lá!
Por que é que se insiste em confundir ciências com letras? hein??
ResponderEliminarO poema é lindo mas era ainda mais se não fosse tão científico...
Ciências ao poder....letras pode vir a seguir....
ResponderEliminarbeijoca para td o mundo e napoles:D
Desculpem, este poema noa é nada cientifico... e eu nem gosto particularmente mas, como a minha inspiraçao anda muit em baixo, acho que era o melhor contributo que podia deixar...
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