Rotina Coimbrã

E como de Roma não chegam notícias, de Coimbra actualizam-se as últimas novidades. Ontem foi um dia muito boémio nesta casa. Também foi um dia muito desesperante, no que toca a trabalhos. Voltámos a tirar as não sei quantas fotografias para o portefólio e já tenho qualquer coisa como 800 fotografias de casinhas e céu azul e já estou a ficar enjoada :S falta Lisboa e arranjar um plano de transição, que é um nome muito elaborado para dizer que temos de arranjar uma merda de um separador para passar para as imagens reais. Os dramas amontoam-se.

Já aqui falei do projecto de Análise dos Media e hoje tivemos reuniões (por temas) com o professor. E eu estou parva. Às vezes acho que há pessoas que não vivem neste mundo. Eu para analisar o referendo de 2007 tenho que ler alguma bibliografia sobre o referendo de 1998 que mais não seja, porque não há ainda quase nada sobre o de 2007... Só que o professor nem sequer se lembrava que tinha havido um referendo em 1998 (!) Que as pessoas não se lembrem que houve um referendo em 98 eu percebo, agora um professor universitário que pelo menos na última semana me tem falado sobre o meu trabalho, não se lembre que já tinha havido uma consulta popular há 11 anos, é no mínimo estranho para não dizer pior. Adiante. Agora para além dessa análise temos que apresentar, daqui a duas ou três semanas, um outro trabalho que pode estar ligado ao trabalho final, a dita análise. Portanto isto não anda nada confuso como se percebe... Mas chega de coisas chatas, por enquanto.

Ontem ao fim da tarde, enquanto eu e a Franchica começávamos a trabalhar nas fotos os restantes Zés desta tasca foram beber finos para o convívio de Química que ontem aconteceu no jardim da Sereia. Ainda não havia festa para ninguém mas como já havia cerveja nos barris lá foram. Parece que a coisa correu muito bem e o que não faltou foi cevada com bolhinhas. Entretanto estavam à nossa espera mas já não fomos. Às dez e meia era a tradicional corrida ao álcool de jornalismo, en frent de la fluca. Às tantas lá apareceram os Zés, jantámos e abalámos e a vontade da Catarina era tanta (agora vontade de quê, não me perguntem :p) que se aperaltou toda e estava muito lindinha! Eu e a Monic adoptámos um estilo mais sóbrio, virado para o preto e branco!Ahah Fomos buscar os vizinhos e só veio a vizinha. Fomos ao Garcia beber um finório e íamos com muita vontade para o Piano Negro mas ainda estava fechado. O Bigorna estava aberto e estava na maravilhosa happy hour aka finos a cinquenta cêntimos até à uma da manhã! Weeee foi o AndréChocolate que nos serviu e como sempre foi muito simpático. Uns finitos depois lá fomos para Letras e como já é hábito chegámos "ligeiramente" depois da hora combinada. Farmácia estava ao rubro, Letras um tédio. A corrida ao álcool foi mesmo corrido e acabou num instante e quando chegámos estava tudo muito tenso porque se estavam a formar umas quantas trupes na Via Latina. As trupes se queriam ser muito temidas se calhar não deviam ter estado a tirar fotos, todos(as) muito excitados em frente de possíveis "vítimas" o.O Seguimos para a Sereia que a coisa prometia ser mais animada e por vários motivos: o objectivo principal do Zé Mamas era embebedar-se e isso era ainda mais fácil porque o convívio era de Química, logo a probabilidade de se beber à pala era grande! Fomos comprar senhas e pedir finos e o Damien (que ontem parecia um homem) ofereceu-nos logo não sei quantos. Não vou fazer mais nenhum comentário sobre o episódio senhas ... ;p ainda mais umas quantas bebidas brancas que a Francisca ontem não estava para finos. Aquilo estava a ser uma seca porque a música era morangos com açúcar e as pessoas, morangos com açúcar eram. Umas horas depois lá apreceu o resto do pessoal de jornalismo e a coisa animou. Encontrámos o Bruno do Bombarral (que só por acaso, foi a última pessoa com quem estive naquela noite que terminou às cinco da manhã para mim) e estivemos à conversa horas que se vissem. Nos entretantos mandámos mensagem ao Team Arrifana que no meu telemóvel é "Luís (Madrinha)" xD e convidámo-lo para uns canecos. Ele estava no convívio de Direito e disse-nos para irmos lá nós porque um amigo estava a passar música. Como nestas noites é sempre assim, toda a gente diz que se encontra e depois nunca se sai do mesmo sítio, acabámos por não ir. E ficou combinado que noutra noite a malta se encontrava. A dadas tantas lá nos fomos embora e eu fiquei para trás com a Francisca e o Bruno e estivemos à conversa com mil pessoas e conhecemos uma Marta de Biologia, 2º ano, que cada vez que se ri, ronca! Mas roncar a sério e cada vez que ronca ri-se ainda mais por isso era engraçadíssimo e Rita afinal não roncas coisa nenhuma! Mais pessoas e lá viemos para cima. No cimo da Padre António Vieira encontrámos a Sara (afilhada) e o João Gaspar e ainda estivemos outra vez à conversa. Quando finalmente arrancámos a Francisca e o Bruno resolveram trazer para cima um baú velho e partido e escavado para casa. Foi muito giro vê-los a carregar aquela coisa que não era leve. O Luís ficou um bocado parvo a olhar para aquilo e estava um bocado chateado porque estava a chover na casa-de-banho deles (!) [parece que hoje já está tudo ok]. Ainda estivemos mais um bocado à conversa e depois eu e o Bruno viemos embora. Quando cheguei já a Catarina ia no terceiro sono e a Monic estava a ler. Não foi uma noite daquelas mas não foi má de todo e soube bem uns fininhos, como sempre :)

Entretanto a nossa enquéxti já terminou e já foram apurados os resultados. O nosso mais recente membro foi apelidado de Zé Black por esta mui nobre tasca. Devíamos fazer uma festa para comemorar este feito. E faxabôre de vir aqui explanar a felicidade de ser um Zé! Parece que anda tudo defunto --'

Rita continua sem dar notícias que ficam-te muito bem esses sentimentos!

Vou para a aula da Silveirinha e eventualmente falar com a Peixinho sobre idas para o estrangeiro.

Kissolas*

http://www.youtube.com/watch?v=Orv_F2HV4gk