A duas mãos

Gostava de comprar um piano para vos tocar uma música. Não vos vou dizer qual é, esperem até eu ter um piano ;)
Apetecia-me ir de férias e ver Londres e beber café em Notre Dame, ver malas e sapatos em Milão, apetecia-me comprar livros em Barcelona e molhar os pés em Amsterdão. Apetecia-me tudo o que não é suposto apetecer-me nos dias que antecedem exames.

Estou convicta que quando acabar o mestrado (e tudo indica que será Estudos Feministas) me vou embora de Portugal. Pelo menos por uns tempos mas queria ver se fazia alguma coisa útil que ajudasse os outros e me fizesse sentir menos ignóbil. O discurso que parece pessismista e desprovido - dado que ainda faltam uns anos para isso tudo acontecer - é só reflexo do que se anda a passar. É que ultimamente só se ouve falar em crise económica, ultimamente só oiço histórias de pessoas que estão desempregadas e o mundo foge-lhes dos pés. Também se ouve dizer "ainda a procissão vai no adro e o santo no altar". Ainda? A Isabel Jonet (do Banco Alimentar Contra a Fome) veio dizer que todos os dias aumentam os pedidos de ajuda. Porque todos os dias há centenas, se não milhares de pessoas, que ficam desempregadas no nosso país. E isso é preocupante.

E agora outras "preocupações". Quando é que nos metemos num avião para ir ver de que cor brilha o sol noutro país que não o nosso?

Ainda estou à espera do feedback do nosso Cagãozinho, da lista que está na posse da Pintarolas e de um olá do Palites... Mas não se preocupem que eu espero. Por vocês eu espero sempre ;)

Aguardam-se beijos, abraços e palhaços (citando alguém) *